Cristóbal Balenciaga é um dos maiores ícones do mundo da moda. Revolucionou a silhueta feminina e dizia que todo costureiro deve ser um arquiteto do design. Criou formas e volumes que foram imortalizados e, mesmo nos dias de hoje, segue conhecido por sua estética simplesmente revolucionária.
O início da história de Cristóbal Balenciaga
Cristóbal Balenciaga nasceu no ano de 1895 em Getaria, uma pacata cidade do País Basco. Sua família era simples e muito católica, formada por uma mãe costureira e um pai pescador. Em sua cidade natal vivia a marquesa da Casa Torrès, que decidiu incentivar a carreira do pequeno Cristóbal.
Foi então que, com apenas 12 anos de idade, desenhou seu primeiro vestido para a moça. O talento era tamanho que logo depois passou a trabalhar como aprendiz de alfaiate. A marquesa decidiu mandá-lo para Madrid, para receber treinamento profissional no ateliê de um alfaiate renomado.
Em 1915, com apenas 20 anos de idade, Cristóbal Balenciaga abriu sua primeira casa de costura, na cidade de San Sebastian. Todos notaram seu talento e o sucesso chegou rápido, o que o levou a transferir-se para a grande cidade de Madrid, abrindo uma filial também em Barcelona.
Quando a Guerra Civil Espanhola começou, o estilista se viu obrigado a abandonar seu lar e partir para Paris. Lá, abriu uma nova boutique, em 1937. A fama mundial, porém, ainda viria a acontecer.
A reviravolta na vida de Balenciaga
Foi apenas no pós-guerra que Balenciaga tornou-se mundialmente conhecido. Na década de 1930, era tido como um grande costureiro na Espanha, mas não no mundo. Foi a partir da década de 1950, com a transformação completa das silhuetas de seus modelos, que todo o globo passou a olhar para suas criações.
Foi conhecido pelo que há de mais elaborado em matéria de corte e costura. Criou ícones como as saias evasês, alargou os ombros e removeu as cinturas de seus designs. Desenvolveu o paletó-saco e os redingotes com mangas-quimono, apresentou lã tingida de amarelo-vivo e cor-de-rosa. Foi responsável por ícones como o vestido baby-doll e o vestido túnica.
Até hoje o designer é lembrado por seu estilo classicista, com grandes botões e gola afastada do pescoço. Aposentou-se no ano de 1968 e faleceu em 1972, na costa espanhola, seu lar.
Atualmente, a marca é comandada pelo belga Demna Gvasalia, e pertence ao Grupo Gucci desde 2001.
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