Para celebramos esse dia tão importante, nada mais justo que dar continuidade à nossa série #GirlPower e compartilhar com vocês a história de Audrey Hepburn uma das tantas mulheres que quebraram barreiras e deixaram o seu legado.
Muito mais que apenas uma data comemorativa onde recebemos flores, chocolates e mensagens de carinho, o dia da mulher é um marco muito importante para lembrarmos e refletirmos sobre o nosso papel na sociedade enquanto mulheres. Papel esse, que não se limita mais a sermos donas de casa, reprodutoras e submissas aos maridos, graças às nossas antepassadas que percorreram um longo caminho, combatendo e rompendo diversos padrões para que chegássemos até aqui. o/ E que caminho ein, meninas? Entretanto, ele ainda não chegou ao fim e devemos seguir na luta por um futuro de equidade e respeito, afinal, ainda nos deparamos diariamente com situações em que mulheres são subjugadas, subestimadas e passam por diversos tipos de violências.
Entretanto, ele ainda não chegou ao fim e devemos seguir na luta por um futuro de equidade e respeito, afinal, ainda nos deparamos diariamente com situações em que mulheres são subjugadas, subestimadas e passam por diversos tipos de violências.
Audrey Hepburn considerada como um dos maiores ícones de estilo do mundo, ela provou, há pouco mais de 50 anos atrás, que classe e autencidade sobrevivem ao tempo e que você pode ser o seu próprio padrão. Sim, estamos falando de Audrey Hepburn, nossa eterna Bonequinha de Luxo! ❤
A Infância de Audrey Hepburn
Nascida em 1929, na Bélgica, Audrey veio do seio de uma família aristocrática, filha de uma baronesa holandesa e um banqueiro britânico. Sua infância não foi muito fácil, além de ter sido abandonada pelo pai – fato considerado por ela como o maior trauma sua vida – viveu muitos dos horrores da II Guerra Mundial. Nessa época, seus tios e dois de seus meio-irmãos foram deportados para campos de concentração e ela chegou a testemunhar várias execuções nas ruas.
Chegou até a ser detida por soldados Nazistas, mas por sorte, diante da distração de um deles, conseguiu fugir e se esconder no porão de um prédio, onde permaneceu por um mês. Com uma grave desnutrição, além de problemas respiratórios que deixaram marcas permanentes em seu corpo, ao conseguir voltar para casa, Audrey e sua mãe decidiram se mudar para Londres, onde poderiam recomeçar suas vidas e foi lá que a magia aconteceu.
O Ballet e o Cinema
Ao chegar em Londres, Audrey retomou suas aulas de ballet, porém, sua professora não a considerava com talento suficiente e nem dentro dos padrões estabelecidos para uma bailarina, já que ela era alta demais. Desiludida, passou a trabalhar como corista para se sustentar e decidiu investir na área de atuação.
Monte Carlo Baby foi um dos seus primeiros papéis principais, e foi enquanto filmava no lobby de um hotel, que Audrey foi vista pela escritora francesa Collette, que estava trabalhando na adaptação do romance de Gigi para a Broadway. O papel principal ainda não havia sido definido, mas ao ver Audrey dançando, animada com os seus colegas de elenco, Collete não pensou duas vezes “é a minha Gigi”. E foi esse o papel que a transformou na mais promissora das estrelas da Paramount.
A Parceria com Givenchy
A Princesa e o Plebeu foi seu segundo filme de sucesso. Ora com um lencinho de seda no pescoço, ora com icônicos vestidos de baile, o seu estilo singular também entrou no radar dos fashionistas da época. Prova disso, foi que ao estrelar em Sabrina, Hubert de Givenchy se ofereceu para assinar o figurino usado por ela, após se encantar com a elegância da atriz.
A parceria não parou por aí. O match foi tão certeiro que continuou nos filmes seguintes: Cinderela em Paris, Como Roubar um Milhão de Doláres e Bonequinha de Luxo, a propósito, como não amar esse filme? ❤ O designer francês também desenhou diversas peças para o acervo pessoal de Audrey, marcando um relacionamento que ultrapassava os limites da moda – os dois foram amigos íntimos até o fim da vida.
Audrey Hepburn e os Padrões
Em uma época em que Marilyn Monroe – outro ícone na história das mulheres – se destacava pela sua sensualidade, ousadia e curvas exuberantes, Audrey se destacou por seus cabelos curtos, a ausência de curvas e seus traços exóticos, mostrando que existiam outras formas de beleza e que havia espaço para cada uma delas. Perfeita, que fala né?
Além disso, ao contrário do extremo glamour que predominava na época de ouro do cinema, ela sempre dava preferência para os clássicos atemporais. Ela gostava da simplicidade.
“A beleza de uma mulher não está nas roupas que ela veste, nem no corpo que ela carrega, ou na forma como penteia o cabelo. A beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos, porque esta é a porta para seu coração, o lugar onde o amor reside.” – Audrey Hepburn
Uma Pausa no Glamour de Hollywood
Curiosamente, depois de alcançar o sucesso absoluto, Audrey decidiu abdicar do glamour de Hollywood para voltar à Europa e levar uma vida mais modesta. Após divorciar-se do primeiro marido, o ator americano Mel Ferrer, se apaixonou pelo psiquiatra italiano Andrea Dotti e foi morar em Roma. Seu filho caçula, Luca Dotti, chegou a escrever um livro intitulado Audrey Mia Madre, revelando a vida doméstica da atriz. No livro, ele conta que Audrey adorava se deitar no sofá de casa, com uma calça jeans e uma camiseta, e comer penne com catchup. Quem nunca? E olhem só, a atriz era uma grande fã da bossa nova e passava horas escutando João Gilberto e Sérgio Mendes.
Audrey Hepburn além das Telas
Além do guarda-roupa, ela inspirou o mundo com a sua vertente solidária, fazendo trabalhos filantrópicos como embaixadora da Unicef e firmando-se como uma das maiores defensoras dos direitos infantis em países subdesenvolvidos.
Em 2009, algumas das roupas mais célebres da atriz foram leiloadas, arrecadando R$ 780.000 para a Fundação Audrey Hepburn para Crianças e Unicef. Entre elas, estavam o vestido de gala branco Saint Laurent que ela usou no batizado de seu filho Luca, em 1970, além de blusas de seda, casacos e camisolas esvoaçantes criados por Givenchy especialmente para sua musa.
Eternizada Audrey Hepburn
Audrey Hepburn faleceu aos 63 anos, em janeiro de 1993. Ela foi diagnosticada com um tumor no apêndice e o câncer rapidamente se espalhou pelo cólon, sem chances de cura.
Para Constanza Pascoaloto, um dos nomes mais influentes e respeitados do universo da moda: “Hepburn foi uma espécie de editorial de moda em movimento. A imagem dela é impecável até hoje: extremamente cuidadosa, relevante e moderna. Nada que ela tenha usado envelheceu“.
Como sair desse momento #GirlPower e não querer espalhar por aí o quanto somos incríveis como mulheres? ❤
Compartilha esse post com aquela mulher que você admira e está precisando de um empurrãozinho para se libertar de qualquer que seja o medo de ir em busca dos seus sonhos. Todo dia é dia para inspirarmos uma às outras e darmos continuidade ao legado de mulheres como a Audrey Hepburn! Feliz nossos todos os dias!
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