FAMOSOS QUE USAM MARCAS SUSTENTÁVEIS:
A moda acompanha tendências, é isso que gera as mudanças no consumo, no poder de compra, nos valores éticos. A adesão de marcas que se importam com a sustentabilidade na vida dos famosos é um cuidado recente estabelecido por tendências pró ambientais
Couro, penas, animais em geral estão cada dia mais distantes da passarela e dos trends.
Já que fashionistas e estrelas passaram a se conectar com marcas ambientalmente engajadas, com valores éticos e honestos, trazendo consciência pro consumo mundial.
Meghan Markle: A duquesa é destaque em moda sustentável e direitos humanos. Fã de grifes sustentáveis, como Stella McCartney e Gabriela Hearst, as aparições de Meghan com peças das marcas “Vert” e “Outland Denim” bateram sucesso de vendas e repercussões positivas sobre seu estilo eco-friendly.
Emma Watson: Defensora e humanista, Emma dá inúmeras dicas sustentáveis de moda e beleza. Fazendo questão de que seus figurinos fossem majoritariamente reutilizáveis e recicláveis, em 2018 a atriz lançou uma coleção eco-friendly com a grife italiana Alberta Ferretti, nomeada de “Pure Threads”.
Alexander McQueen: Desenvolveu um programa de doação dos seus tecidos excedentes para estudantes de moda, apoiando a formação da próxima geração de estilistas, o que levou à parceria com 14 universidades do Reino Unido. São experiências propostas além da compra.
INFLUÊNCIA NO PODER DE COMPRA:
O poder de compra de celebridades influencia milhões de consumidores a adotarem uma ética ao adquirir uma roupa.
Não são poucas celebridades que dedicam suas vidas a disseminação de uma cultura mais eco-friendly e responsável.
Seja engajando marcas da moda verde, como ongs, como famílias da realeza.
O mundo digital permitiu que valores fossem transpassados e cobrados, numa relação em que o consumidor também cobra do fashionista uma postura mais consciente.
Em 2016, a Giorgio Armani aboliu peles verdadeiras do vestuário, decisão reconhecida devido grande número de críticas para maior atenção ao meio ambiente e a crueldade contra os animais.
E que seja dito, clientes se importam cada vez mais com a compra sustentável numa realidade que se quer saber para onde vai seu dinheiro, se corresponde a causas de sustentabilidade e ética, quais hábitos de consumo que envolvem tal artigo de luxo desejado.
ENVOLVIDOS NA SUSTENTABILIDADE:
- Stella MCCartney é considerada fundadora do luxo sustentável. A estilista é a encarregada de desenvolver a grife moderna e responsável “Stella McCartney”, referência no meio ambiente, onde a qualidade dos produtos é tão importante quanto a honestidade. Seu estilo de vida único, vegano, reflete seus princípios em suas criações, e artigos como bolsas Stella McCartney, perfumes, tênis, óculos e bags são desenvolvidos dentro de uma mentalidade consciente. Não utiliza animais, peles e penas, pois acredita que não devem morrer pela moda, tornando a marca pioneira em consciência quando tratamos de ética e meio ambiente.
- Grandes nomes como Versace, Michael Kors, Jimmy Choo, Balenciaga, Saint Laurent e Gucci não exitaram em anunciar suas medidas a favor da sustentabilidade. Nos últimos anos, as grifes se tornaram carbon free, assinando metas de redução 100% do carbono até 2025, investido muito no desenvolvimento de materiais sustentáveis.
- A Prada deu início a um novo projeto após lançamento icônico de sua mochila feita de nylon, há 35 anos. Agora, com o projeto “Re-Nylon”, a marca tem o objetivo de substituir todo o nylon utilizado nas antigas criações e nas próximas confecções por um nylon reciclado, proveniente de resíduos plásticos recolhidos dos oceanos. Segundo Lorenzo Bertelli, presidente de marketing e comunicação do Grupo Prada, a coleção serve como um aquecimento para a linha de produção de nylon sustentável da Prada, além de ser uma redução massiva do material e também um grande impacto em termos de sustentabilidade.
FAST FASHION X CONSUMO CONSCIENTE:
A moda “rápida” chamada de “Fast Fashion” é conhecida pelo seu alto número de descarte de materiais em pouco tempo de uso. O valor das peças costumam ser mais baixos e a qualidade inferior, para manter a produção e o consumo acelerado.
Por consequência, diversas tendências são replicadas, e uma vez que não conseguimos sustentar o “look do dia” se a moda não mudar frequentemente, ela torna-se descartável.
É aí que entra o consumo consciente. Inúmeras estrelas defendem cada vez mais a desassociarão da moda como um consumo desenfreado em massa, é fato que essa reação exacerbada causa danos ambientais catastróficos.
Além de muitas vezes contribuir para a exploração da mão de obra, incitando um comportamento consumista irresponsável: coisa que não podemos mais permitir.
além de muitas vezes contribuir para a exploração da mão de obra, incitando um comportamento consumista irresponsável: coisa que não podemos mais permitir.
O consumo pró meio ambiente nada mais é que a responsabilidade de melhor selecionar os produtos de acordo com sua ética e consciência, atento a qualidade, não valor.
Com o objetivo de engajar cada vez mais consumidores em atitudes que estejam ligadas ao conceito de consumo consciente, a moda sustentável se preocupa em diminuir os impactos ambientais e até mesmo erradicá-los.
A moda sustentável busca questionar esse processo. Em 2015, cerca de 75 toneladas de material têxtil foram consumidos, e a tendência é que cresça 4% ao ano até 2025. Em contrapartida, apenas 20% desse tecidos são reciclados por ano, um número muito pequeno quando comparado à grande produção.
Algumas diferenças do “Fast Fashion” para a Moda Sustentável:
- Corantes e colas menos tóxicas/naturais, para que não haja a poluição do lençol freático e oceanos.
- Reutilização de tecidos e materiais descartáveis.
- Uso de tecidos eco-friendly, as fibras orgânicas no tecido utilizam menos água e química.
- Substituição de materiais agressivos como nylon, couro, penas e afins por resultados sintéticos, já que a tecnologia atual permite réplicas fiéis com durabilidade semelhante ou até mais longevas.
Podemos citar estilistas socialmente engajados para fazer o ecologicamente correto, como Van der Kemp e Van Herpen: estilistas de alta-costura que desenvolvem ideias por meios sustentáveis.
Enquanto Van der Kemp optou por reutilizar tecidos já existentes de qualidade superior, Van Herpen focou em desenvolver tecidos mais tecnológicos e ecológicos, realizando parcerias com arquitetos e ambientalistas experientes no ramo. “Dentro da alta-costura, há tempo e espaço para desenvolver materiais”.
Ao lado do escultor Anthony Howe, explorador de efeitos visuais com movimentos criados pelo vento e com a ilusão de ótica, Van Harpen desenvolveu um vestido cinético que muda de forma conforme o movimento, na passarela. “O vento o ativa”, explica ela. Uma peça quadrimensional.
ABOLIÇÃO DA PELE NA ELITE
A Versace e a Furla se comprometeram a abandonar o uso do material nos seus produtos e se juntaram ao grupo de grifes que abominam tal atitude.
A decisão foi baseada em três principais motivos:
- Avanços tecnológicos nas fabricações (que possibilita a criação de alternativas mais éticas);
- Reconhecimento da conscientização do consumidor e de sua atitude em relação às práticas cruéis,
- Ter um grande plano de sustentabilidade em toda a companhia.
Os avanços tecnológicos nas fabricações possibilitam a criação de peças luxuosas com resultados sintéticos.
E junto à ascensão das mídias e o alto número de consumidores que se manifestam sobre a aversão do material.
Cada vez mais marcas e fashionistas precisam se adequar às mudanças de atitudes em relação ao uso de pele.
INICIATIVAS FASHIONS ONLINE SUSTENTÁVEIS:
Nike: A Nike realizou uma pesquisa e descobriu que seus clientes usam, em maioria, a numeração errada do tênis. Por causa disso, desenvolveu-se o app “Nike Fit”, para que se reverta esse cenário.
O aplicativo identifica por meio da câmera do seu smartphone o modelo ideal do seu pé. Então tirando um “raio X” e apresenta os produtos mais compatíveis com a sua medida.
Google X Stella McCartney: A maioria dos clientes deixam de comprar a roupa se não sabem sua procedência. Foi aí que a estilista referencia em sustentabilidade juntou sua causa ao banco de dados do Google.
Permitindo que a marca entenda e analise os impactos ambientais que a produção própria causa, repensando e reorganizando o que produz e consome.
COMO FAZER NOSSA PARTE:
Uma forma de contribuição é o incentivo à prática do consumo em brechós online, como a Prettynew.
O mercado como “Second Hand” é uma ótima maneira de aderir a práticas sustentáveis. Preserva o meio ambiente e não gera grande número de resíduos.
Aqui você tem a oportunidade de encontrar artigos vintages de luxo novos e seminovos, com controle de curadoria e qualidade, um compromisso com a autenticidade!
A Prettynew acredita no consumo consciente, reciclagem da moda e autenticidade. Pensando nisso, trazemos conteúdo para sua jornada de autoconhecimento, estilo pessoal e momentos inesquecíveis que você viverá usando nossas peças mais que especiais.